Quero dançar
Como se tivesse uma serpente
Dentro do corpo.
Quero dançar
Músicas que vêm
do interior da terra.
Do meu corpo
Vem alegria e força
Que desconheço.
Oculta, uma vida
Se gerou. Na gruta,
A vida se desenvolveu,
Até que deu de si.
Dançou no meu corpo
E eu senti.
Olinda Pina Gil, publicado na revista Capitolina a 04/2021
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