Ouço o pulsar dos tambores

Ouço o pulsar dos tambores
Que ecoam em noite de festa
As crianças pedem desejos inocentes,
Os jovens amantes enroscam-se no amor,
As fogueiras ardem até se extinguirem.
A madrugada é fria e branca,
Mas há um calor que vem de dentro,
Que me enamora a mim e aos outros.
Corre vida no meu corpo outra vez.
É essa a minha fogueira,
Que me aquece e arrepia.

Olinda Pina Gil, publicado na revista Capitolina a 04/2021

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