João Nunes Carneiro
Nationality: 170
Email: joaonunescarneiro57@gmail.com
Nationality: 170
Email: joaonunescarneiro57@gmail.com
João Nunes Carneiro
Jnc. João Nunes Carneiro, nasci a 15 de setembro de 1957 resido no distrito do Porto, na região do Vale do Sousa, natural da Fregusia de Casais, concelho de Lousada. Local de residência mais próriamente Nespereira-Casais, Lousada. Fiz o curso de electromecânico, na Antiga Escola Insdustrial e Comercial de Penafiel, trabalhei durante a minha vida como técnico de máquinas de costura industriais para vestuário e calçado, sempre tirando vários cursos na área das tecologias de máquinas. Encontrando-me ultimamente no desemprego por conta própria.
Autodidata, dedicado às letras desde sempre, estudioso e curioso por quase tudo desde as tecnologias, às artes gosto de pintar em acrílico sobre tela, fazer escultura em madeira, pintar barro, em acrílico. E colecionar! Tenho feito algumas exposições em feirinhas regionais. Escrevo poesia, tendo já lançado o meu primeiro livro em 2013 ( Folha Rasgada) Edições Paula OZ. Entrei em várias colectaneas a primeira No sarau Ma-à-Tona no Grupo dos Poetas Poveiros e amigos da Póvoa com um poema“ O Mar Estendido na Praia, publicado no livro “ A Sinfonia do Mar”.
Participei Na Essência Dos Sentidos Volume I Volume II Volume III Paula Oz e Poetas, com variadíssimos poemas. E ainda Com Paula Oz e Poetas com 25poemas na Antologia O Grito Do Silêncio. Fazendo parte de vários grupos e tertúlias de poesia na cidade do Porto, como exp. Poesia na Galeria, Vieira Portuense. A nível internacional faço parte Do grupo ( BECO DOS POETAS) um grupo de divugação leitura e vendas de literatura e poesia Lusófona.
Mundo...!
Tela, cor, pincel...
É, o que fizermos dele.
Mundo...!
Sofrimento, paz, amor... Vida!
Semente de nada...
Éden... Terra _____ Prometida!!?
Paz podre!
Ódios sem fronteiras
__ Guerras, tormentos da vida
Destruição de famílias
(inteiras.
Poder, máfias, corrupção,
Interesses, politiquices,
(religião...
Não, não, não é Mundo!
Não é vida!
É a escória sem respeito
Plo direito à própria vida!
Escória; que trava lutas
Faz guerras genocidas
Escraviza, mata pelas
(disputas
Sem interesse pla vida
De todos os que detêm
E, meramente escraviza.
Não. Não, não é Mundo
Nem tão-pouco__ Vida...!
Vida...
Oh...! Agrura,
a que chamo vida.
Doce amargura,
(nota sustenida
Saudade!
(Guitarra gemida
nas mãos de uma Diva
(do fado viva...!
Suspiro sustido
no ar que respiro,
da vida que vivo.
Oh...!Agrura de vida...
Saudade, solidão, lamento.
(Fado gingão
Samba sincopado,
desfilado na avenida,
(cais da solidão.
_Roldanas do pensamento.
Mágoas
Nas mágoas em que me afogo
(sozinho
Por vezes, o melhor remédio,
(é a solidão
Solitário, percorro o meu caminho
Amargo agouro da minha
(desilusão.
À hora certa,
da incerta hora,
Seu chegar
Sem me despedir,
Vou-me embora,
sem na vida estar.
___ Nem ao partir
vejo teu último
(olhar.
Morro, na solidão
(silenciosa,
das mágoas,
em que sozinho me estou
(a afogar.
Saio de mim
Pairo, só...
Faço uma introspecção
Páro,
Mergulho na mente
Incompreensível
Imensidão
Quase suspendo a respiração
Abrando, as batidas do coração
Faço exercício,
Não ouço nem vejo
Nenhum desperdício
Estou à prova
Sou eu, só...
Alheado de tudo
Compenetrado
Sem sentidos! Mudo
Entro em meu ser
Estou fora do mundo
Sem o mundo perder
Só, sem um ruído
Olhos fechados...
Sinto-me envolvido
Nos próprios pecados
Que expio, assim
Sinto-me bem
No fresco ar...
Manhã de ninguém
E, não quero despertar!
Fascinado pelo Teu Olhar!
Por ti, encarcerado
no fascínio do teu olhar
sinto-me, como que enfeitiçado
na ânsia, de contigo desfrutar
Sigo-te o olhar com atenção...
Em meu olhar distanciado,
percorro-te o corpo na ilusão
Para te despir com cuidado
no suave ardor da minha paixão
Alicias-me num olhar audacioso
Mas um belo e suave olhar,
que me deixa, ainda mais meloso,
afim de mais te querer desfrutar
E num imaginário beijo
com que sonho acordado,
em teu olhar, reparo no desejo
de um doce beijo apaixonado.
Desapareci de mim
Transformei-me em chuva
Que cai sobre o telhado
Rolando na água turva
Que o rio pro mar tem levado.
Não existo! Desapareci
Deixei de ser(eu).
Ora não mais estou aqui
Sou chuva
__ Que cai do céu.
Sou água, água sal e mar
Água exposta ao sol
Mais tarde se há-de evaporar.
E num outro inverno
Num outro tempo há-de voltar.
Em flocos de neve, gotas de orvalho...
Quiçá, chuva miudinha!
Voltarei num outro tempo...
_______________ Qualquer
Serei erva daninha
Regada p'la chuva ou
________ perfume de mulher.
Alma gémea...minha.
Desapareci...
De mim