A PHP Error was encountered

Severity: 8192

Message: Creation of dynamic property All_function::$langs is deprecated

Filename: libraries/All_function.php

Line Number: 28

Backtrace:

File: /home/ariasmanzo/public_html/application/app_user/libraries/All_function.php
Line: 28
Function: _error_handler

File: /home/ariasmanzo/public_html/application/app_user/controllers/Continent.php
Line: 80
Function: get_default_language

File: /home/ariasmanzo/public_html/index.php
Line: 315
Function: require_once

Ângelo Rodrigues [Cónsul - Lisboa Centro]
Poetas Del Mundo Poets of the world
Our Poets & Artists Talented, Credentialed & Creative
Our Readers A wide diverse audience
Help & Support Call us: +56 9 8811 6084
0 0
Ângelo Rodrigues  [Cónsul - Lisboa Centro]

Ângelo Rodrigues [Cónsul - Lisboa Centro]


Nationality: 170
Email:

Biography
Temperamental-mente

1.
Quando constatei
a encarnação do Acaso-Absoluto
agarrei-me às vísceras do planeta
e toquei subtilmente
na inconciliável dualidade da
alma e do corpo.
Lembro-me que me aconteceu
um orgasmo cerebral
e vivi durante três Eternidades
e sete sonhos
momentos inebriantes e muito confusos.
Do que me aconteceu somos
todos culpados.
Concluí também que existimos
só para conhecermos a angústia-dos-fiéis
e as réstias dos sonhos mal-acabados.
Temos que nos anular;
temos que nos redimir pelo Nada
que contém o Todo.
A Juventude e a Beleza
de todos os sentido de agora,
são simplesmente um acaso do 1º grau
à escala cósmica.
A Juventude e a Beleza
só têm sentido no acaso
da encarnação que se segue.
A nossa perplexa vida é feita de acasos
e de encontros fortuitos,
de mil sentidos sem horizonte.
A minha vida é uma partitura a duas vozes.
Há sempre um caminho onde circula
uma Beleza-Secreta da asas azuis
à espera de um passageiro de viagens eternas.
Este poema é maior que ele próprio;
é um bilhete que dá acesso a todos
os Universos.

2.
Sou um iniciado de CHRISTOS.
No mais profundo de mim
existe um Templo de Espírito
que anseia a sua visita irradiante.
Tudo é puro e de paz
quando a Luz ilumina o Templo.
Irradiantemente bebi um copo com Hermes.

3.
Sou sendo o Minotauro, o fio de Ariana e o Labris.
Quando me esqueço do Labris e do fio é terrível e confuso;
o Minotauro investe e o medo instala-se,
desorientado e preso na impotência, viro estátua de barro.
A luta é quase impossível porque não sou herói nem filho de Teseu
e o estado divino teima em não se revelar nos homens de angústia e de ansiedade onírica e temperamental.
Com o Labris e o fio venço o Minotauro e o desconhecido é um doce-convite, uma aventura fantástica e eterna.
Não se deve andar no Labirinto sem o Labris e sem o fio.

4.
Deus dos outros:
Eu tão só,
triste e esperançado
- no meio do meio -
da Tua - Presença-ausência.
Porquê[?]

5.
Pela janela telúrica
meus olhos prendem o Mundo
na sedução do momento.
O que é visto é Um-Todo-Erótico.
O meu orgasmo é campesino
e o Espírito-da-manhã
dita-me o caminho.
O olfacto já não é só
um sentido e um enigma
porque o Destino
é o cheiro eterno,
o advento da Rosa redentora.

6.
O Azul
desfez-se em volúpias,
intensidades transcendentais,
fervilhantes vitalidades
que esmagam horizontes
de Alquimia - visíveis com
olhos emprestados de anjo-bébé.
Os partos-de-Essência
acontecem provocados
pela vontade desmedida da
cosmicidade do Azul-infinito
que não existe nas coisas-do-mundo
nem neste vosso-observável Céu.
O que advém da Luz,
sem ser visto por Nós,
seres com medo do Medo do
nada e do escuro,
oculta-se no
Azul-absoluto-total
e é o enigma que existe
nos sonhos-azuis-irradiantes dos
místicos e dos para-deus.

7.
Das «coisas intensamente belas»
que habitam o outro lado de nós,
emana o raro e único perfume,
qual afrodisíaco que nos faz
desejar a mãe-deusa-Arte:
essa que levará carinhosamente
ao colo - pelos caminhos do Infinito,
a criança-eterna
que dorme - por enquanto,
demasiadas horas por dia.

PERFUME

Vagueio
clandestino
pelas sombras
perfumadas
do desejo
em busca
da Última-barreira
que está algures
para além
dos precipícios olfactivos
da Rosa.

Descanso.
Sento-me em cima
da felicidade
de um pássaro bizarro.
Estou alto e tenho medo,
medo de não permanecer
eterna-mente alto.

Descarrego do olhar
a luz de todas as manhãs do mundo.
Encosto a Alma
à cor azul do céu e do mar.
Fecho sono-lenta-mente os olhos.
Actuam em mim,
como que por encanto,
mil sentidos virgens.
Consigo cheirar
o perfume intenso,
orgástico e arrebatador
da Rosa-Esotérica.
Sei agora
que estou perto da
Última-Barreira.

EXTRAVASAR

Oiço
com os olhos
uma sinfonia
de pirilampos.

É noite luarenta
e,
mais uma vez,
estou em fuga
à monotonia
da normal[idade].

E acon-tece-me um ser
hermafrodita
que se assoma e diz:
EXTRAVASA-TE!

E fiquei,
estonteante,
hilariante,
ébrio
de orgasmo[s] mil.
Adeus vida[!],
vou prender-me
no labirinto
dos deuses-menores.

BIOGRAFÍA:

ESqueceram-se de Portugal nas listagem dos paises?!! Nasceu em Torres Novas em 1964. Gosta de deusas atrevidas, da Noite, do Mar, da espécie-Mulher, de boa música, de artes-plásticas e de alguma literatura. É, como alguém já escreveu, um ser intelectualmente irrequieto e insatisfeito que procura despertar as consciências adormecidas pela rotina das ideias feitas, das convenções, dos sistemas. O seu horizonte imediato é a Alma-humana. Coloca de novo a velha e primordial questão universal: O que fazemos aqui? - Para onde vamos? - O que nos espera? É Licenciado, profissionalizado e pós-graduado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e professor de Filosofia e de Psicologia do Ensino Secundário Regular e Recorrente. É, contudo, um ser anti-académico. Passou também pelo Conservatório de Música e pelo ensino de Educação Musical. Tem a carteira de Equiparado a Jornalista e exerceu irregularmente a actividade na Imprensa Regional e na Rádio. Faz parte da direcção do 'Prémio Litterarius' instituído pelo Racal Clube de Silves - Algarve. Foi colaborador do Artjornal [jornal online]. Foi fundador e vice-presidente da AJEP - Associação de Jovens Escritores de Portugal [de que muito se arrepende]; foi director literário das Edições Orpheu; é director literário do DNA - Departamento de Novos Autores da Editorial Minerva de Lisboa. Sugeriu a edição de vários livros e CD's [poesia, romance, ensaio, teatro, aforismo, etc.] e coordenou, prefaciou e apresentou várias antologias e colectâneas de poesia e de prosa. Prefaciou e comentou vários autores de língua portuguesa. Fundou e apresenta, de quando em vez, em Lisboa, a Tertúlia Orpheu. Tem quatro livros publicados e uma colecção de postais, respectivamente: Eu, o Ser e a Dúvida [1989], Compra-me Um Deus [1992], Da Ressurreição do Espanto [1998], Um bailado no centro da Alma [2002] e Fragmentosdo Tempo Parado [4 postais com poemas seus e fotografias de António Vieira da Silva, 1995]. É um dos autores das colectânea Bosque Flutuante - nova poesia portuguesa,1996, 12 autores e da colectânea Incomensurável, 2000, 13 autores. Fundou os Jograis Orpheu [extintos desde Junho de 2003] e produziu o CD de poesia Assim Se Diz gravado ao vivo no Padrão dos Descobrimentos, Lisboa, em Junho de 1999. Participou e participa em várias apresentações de livros, saraus, colóquios, congressos, performances e eventos culturais e afins como apresentador, animador-cultural, autor-declamador, divulgador de poesia e de música tradicional e própria [recital de canções e poesia 'da música das palavras'], conferencista e actor/figurante [convidado de quando em vez pela agência Uniquestŷle entre outros]. No âmbito das artes-plásticas, [pintura, colagem, aguarela, guache e desenho] utiliza o heterónimo Miguel d'Hera. Como radialista, realizou e apresentou [locução] entre outros, os seguintes programas de temática variada: Poetas da Noite, As Palavras do Poema e O Espelho das Palavras. Na Rádio Renascença [1988] realizou e apresentou o programa Tempo de Poesia. Na Rádio Voz de Almada [1991], realizou e apresentou o programa Espírito da Manhã [música, reflexões e entrevistas]. E num dia efémero de hábitos estúpidos e terrivelmente convergentes [como no caso do trabalho], escreveu Miguel d'Hera no seu diário-não-autorizado: Ângelo Rodrigues é um resistente, eclético, ecuménico, um-criador-de-absoluta-insatisfação; é também um humanista do desejo e da ousadia, um provocador de impossíveis, um moscardo farpizante de conservadorismos e de estabilidadezinhas; um arauto da diferença; um místico do devir...

http://angelorodrigues1.com.sapo.pt

angelorodrigues@netcabo.pt
No record found.
No record found.
No record found.
Comments