Adriano Ferris
Nationality: 128
Email: adrianoferris@gmail.com
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Adriano Ferris
Adriano Ferris: Poeta, Escritor, Editor, Antologista, Ativista Cultural, Embaixador da Paz, Comendador Grão-Colar, Autor de 8 livros, participante de dezenas de antologias literárias, membro de diversas academias de letras, entre elas Aclasp - Sp e Alac-BR-SP. Diversas honrarias e prêmios recebidos.
AUTÓPSIA DO CORAÇÃO
Tentei entender o meu coração
Me esforcei para compreender
As dúvidas e martírios no meu ser
Quisera poder extrair o medo
A insegurança e a covardia existente
Tentei entender o meu coração
Mas é difícil de explicar o temor
Na esperança que habita na alma
Procuro onde firmar meus pés
Quem sabe unir meu coração a outro
E enfim extirpar a dor e a dúvida
Será necessária a autópsia do coração...
MAR BRAVIO
Poesia e o mar são irmãos
Em momentos atrozes saem às poesias
Poesia que transmitem sentimentos
Mar em revolta em noite de tempestade
Coração dolorido poetizando a saudade
Escrever poesia é às vezes simples
Quando o coração está em doce calma
Mas quando atormentado, saem doces melodias
Em forma de poesia, quem sabe acalma o coração
São mistérios da alma, misturado à dor
Quem sabe uma paz será certa
Mergulhar no mar sem medo de voltar
Em cada letra das poesias um significado
Não quero ser compreendido, não é fácil
Quando se tem o coração magoado
Navegarei entre as letras, molharei minha alma
Sentimentos, angústias, tormenta, saudade
Saberei decifrar cada sonho que me perturba
Poesia e o mar são irmãos
Assim como o amor e a paixão são distantes
Mesmo que os sintomas sejam idênticos
Mas que traz uma calma ou revolta
Seguirei minha sina sem olhar atrás
Não quero ser compreendido, seguirei em frente
Quem sabe o meu barco alcance o porto seguro
O mar está revolto, mas alcançarei meu destino
Içarei as velas, o vento está calmo, ainda é dia...
TRISTE DE FATO
Cada dia que passa na minha vida
São relatos de um coração despedaçado
Quisera poder apagar essa sina
Mas de verdade vivo triste de fato
Não sou perfeito e nem busco ser
Sou apenas um ser humano que sente
Creio que o meu coração me faz viver
No fundo da alma às vezes fico descrente
O que escrever em noites de luar
Pois fico a olhar para o céu estelar
Na varanda sem alguém para amar
Então o que resta é ir me deitar
Aqui encerro o meu curto relato
Quem sabe alguém possa me entender
Já é madrugada e confesso estar cansado
Mas ser poeta é o que me faz sobreviver...
Adriano Ferris