Paulo Caldas Neto
Nationality: 128
Email: paulocaldas31@gmail.com
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Paulo Caldas Neto
Paulo de Macedo Caldas Neto nasceu em Mossoró/RN em 31 de março de 1981. De família assuense, é graduado em Letras/Língua Portuguesa e Literaturas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com mestrado em Literatura Comparada pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da mesma universidade. É doutorando por esse mesmo programa e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado. Autor dos livros No ventre do mundo (ensaio) e Do picadeiro ao céu: o riso no teatro de Ariano Suassuna (ensaio). Vencedor dos Prêmios Escritor Eulício Farias de Lacerda (União Brasileira de Escritores do Rio Grande do Norte), VIII Concurso de poesia Luís Carlos Guimarães-3º lugar (Fundação José Augusto), Prêmio Sarau Brasil – Concurso novos poetas (Ed. Vivara Nacional) – 2014, Concurso de poesias da UFRN-2014 (NAC-Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis), XXXIV Concurso de Trovas-2014-14ºlugar (Academia de Trovas do Rio Grande do Norte), Concurso da União Brasileira de Trovadores 2015 - 9º lugar, 5ᵃ Menção honrosa no X Concurso de poesia Luís Carlos Guimarães (Fundação José Augusto – 2015) e II Concurso Literário Américo de Oliveira Costa (Editora Universitária-2015), categorias poesia e crônica.
CONTEMPLAÇÃO DA BELEZA
vaga
rosa
mente
DESOLAÇÃO
Campus cheio
algazarra, orquestra
fantasmas de mim.
LICOR DE POEMA
O poema - R$ 1,50 no boteco mais próximo.
A estrofe - exército rente à praça popular e sem generais, porque já não enganam com o Apocalipse.
O verso - o tiro de fuzil nos barracos infectos.
O ritmo - bala perdida a cantar na dor dos eremitas noturnos
e nas suas melodias sem êxito, obscuras de linguagem.
Metro - antes o teor alcoólico restante na língua salitrada dos mestres corretos,
devorando as musas do Parnaso numa nuvem hipócrita e repleta de algarismos.
Pobres postulados, abrindo caminho para uma rebeldia nova: o uso do crack injetável na veia do prazer. E agora, bolha de parasitas
de um palácio saudita deformado.
Promiscuidade: versos cabendo consoantes como centro da sílaba;
estrofes brigadas do resto do conjunto; rimas fuziladas por diversão;
métrica doente e fonte de veneno que mata, instantânea,
sem mais tempo para o deleite.
Cicuta que há muito constrói minha vontade do só sei que tudo sei
quando me desafio
para nunca querer saber do poeta,
que me convence de
não bebê-la.