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Willian Anacleto Figueiredo

Willian Anacleto Figueiredo


Nationality: 128
Email: gavaswf@hotmail.com

Biography

Willian Anacleto Figueiredo

Willian Anacleto Figueiredo, nascido em Caratinga – MG (Brasil), reside em Governador Valadares – MG, é formado em Engenharia Civil, com MBA em Gestão Integrada da Qualidade Total. Atua como Engenheiro Chefe do Núcleo Técnico do Departamento de Estradas de Rodagem - MG, Professor da Disciplina Estradas na Univale, Membro da Academia Valadarense de Letras, é Escritor com três livros publicados: Mensageiro do Amor (2011), Estações (2014) e O Tempo (2015). É co-autor da Antologia Escritores da Língua Portuguesa II (Editora ZL), lançada em Nova York (EUA - 2015), A Vida em Poesia (Helvética Edições), lançado em Lisboa (Portugal – 2016), Antologia Escritores da Língua Portuguesa III – Bilíngue Português - Alemão (Editora ZL), lançado em Lisboa e Berlim (Portugal/Alemanha – 2016) e Antologia da Academia Valadarense de Letras (2014). Ganhador do Troféu Carlos Drummond de Andrade - Edição Ouro em homenagem pelos projetos culturais e filantrópicos que desenvolve. É palestrante, fotógrafo e compositor. Criador e Coordenador dos Projetos Poesias que Alimentam; Pão e Poesia; e Poesia - Asas da Liberdade.

 

A ARMA DOS POETAS

 

Minha arma

É minha caneta,

A tinta que uso

Em defesa de muitos...

Minha arma

Não atira balas,

Atira palavras,

Atiça argumentos,

Pensamentos,

Aguça ideias,

Desenvolve a consciência.

São frases, são textos, poesias

Que sem pretensão muda o mundo,

Move a vida...

Eternizam-se na memória...

Deverias ter medo

E talvez de fato o tenha...

Com tuas armas

Dilaceras muitas vidas

E com a minha

As faço crescer...

 

A GURIA

 

Sentada sobre a areia da praia,

Sob a escuridão da noite,

Perdida,

Sem esperança de vida,

Ela vive seus fantasmas,

Seus medos,

O pânico de não saber quem é...

A droga perde o efeito,

E em busca de mais fuga,

Entorpecente da alma,

Um paraíso à margem da realidade,

Ela vende seu corpo,

Trapo humano,

E perde um pouco mais

Da dignidade que lhe resta...

Chora...

E num flash de lucidez

Imagina o que seria de seu caminho

Se existisse o amor,

Se o reconhecesse no olhar humano,

Se o encontrasse na piedade

Que ainda sobrevive em poucos,

Se houvesse uma mão estendida,

Que não apontasse o crime,

Mas que a erguesse ao encontro

De uma nova vida?

A lucidez se esvai,

Perde espaço para alucinações,

E sob o encanto da lua

E o brilho das estrelas,

A guria se entrega a escravidão

Que parece não ter fim...

 

RETALHOS DE FELICIDADES

 

Hoje costuro

Minha vida

Com retalhos

De felicidades

Que sobraram

De momentos

Que vivi...

 

 

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