s
s
s
s
s
s
s

El contenido de esta página requiere una versión más reciente de Adobe Flash Player.

Obtener Adobe Flash Player

M Macico
Nacionalidad:
Brasil
E-mail:
Biografia
NINGUÉM CONSEGUE NÃO SORRIR COM SORRISO FELIZ DE CRIANÇA...

Tome o sorriso
de uma criancinha
coloque num saco de papel ou
esconda dentro da mão
feche
Carregue pela rua
leve até fora de casa e
abra
Ninguém resiste a sorriso
feliz de criança
Abra segunda
de dentro da fábrica
leve até a Bolsa
eles também precisam
sorrir
Solte o sorriso pros
retirantes da seca
Porque ninguém resiste a
sorriso feliz de criança
Leve pelos bares, becos
mares
De dentro dos tanques de guerra
abra o sorriso quando
a noite ficar escura
Tire o sorriso de dentro do saco
para uma menina com
medo
E para um homem
que não tem medo, mais
afinal, ninguém consegue
não sorrir com sorriso feliz de
criança
Jogue de cima do telhado
mande pelo correio
As pessoas precisam dum sorriso

SETE MIL ASAS

Mas ainda restam
sete mil asas
e o cabelo ao vento
que projetam-se ao caminho
Com paixão e coragem
Com medo e esperança
dum lugar outro
que já se constrói
num coração inquieto
Que é o que faz as asas
se agitarem
É o que faz o caminho
originalmente sedutor
O que faz do vento
a voz mais ouvida
Porque queremos voar
independente
de como estão os ares
E do solo dos corações
tiraremos sementes diferentes
Que nascerá dessas sementes?

O RELOJOEIRO

Relojoeiro que consertava relógio
chegou na cidade
Ele dava receita
Que de tanto consertar
o povo ficou com a impressão
que ele tinha a cura
Passava remédio, passava folha
e a casa dele, pequeno, apertada
vez em quando ficava cheia

Quando fazia correr
um relógio que parava
a vida continuava
e o relógio nunca mais parou
Tinha até gente que dizia
que quando ele receitava
era um pedaço de sua própria vida
que ele dava
Que ficou doente
pouco concertava relógio
pouco receitava
O último relógio que consertou foi
um jovem
Todos ficaram querendo saber
da última palavra do
relojoeiro que curava
E muito se falou pelos arredores
se era relojoeiro
se era curandeiro
E as últimas palavras:
Nunca Use Relógio

biografia:
M. Macico [Márcio L. de Oliveira]
é natunral de Pernambuco vive e atualmente em Feira de Santana, Bahia. Desde criança as letras lhe seduzem, e deve a sua mãe, professora, o encanto por elas. Aos 14 anos nasce sua missão de poeta com seus primeiros escritos nas aulas de Literatura da professora Marlice Aipei. Dai em diante a poesia daria significado permanente em sua vida. É licenciado em Teologia e Filosofia; hoje estuda História, trabalha no ramo farmacêutico e leciona Teologia para comunidades católicas e... escreve, escreve, escreve...

macico_m@hotmail.com

 

Desarrollado por: Asesorias Web
s
s
s
s
s
s
s