HOSPÉDE DO CORAÇÃOSó se vendo
e também sentindo
teremos razão
para explicar
convencer a todos
com o coração
Não se preocupe,
se até hoje
não o encontrou
pois não foi feliz,
mas também não sofreu
e nem chorou.
Quando somos
espectadores,
achamos tudo fácil,
vá viver na pele,
seja Daniele,
Antônia ou Horácio
Só quem sente o drama...
se ele é proibido
quer libertar.
pra mostrar pro mundo
que ele é profundo,
e só faz brilhar.
Para descrevê-lo
é muito difícil
se não está sentindo,
é de verdade,
ele te invade
e vai assumindo.
Não tem cor,
nem tem raça,
religião ou idade
sem o teu querer,
sem dizer porque
e sem tua vontade.
traça o destino,
te faz de menino
e o que bem quer,
um ser bem forte,
em vida ou morte
só ele é...
Equilíbrio,
prazer e vida,
planta e mar
o brilho do sol ,
luzez das estrelas
e o próprio ar.
Música harmonia,
imagem beleza
e plenitude
a face de Deus,
o que você colheu,
paraíso,saúde.
Quando estamos com ele,
os nossos olhos,
são o universo,
tudo é melodia,
tudo ganha um tom
e se transforma em verso.
O que ta escrito,
pintado ou cantado
não dá sua cor,
Hóspede do coração,
sim seja louvado,
o seu, o meu Amor
RUMOQueria ter
o poder do silêncio,
pra chamar atenção
da importância do sossego.
Viver num campestre,
apreciar o sereno,
não pensar pequeno
nem pedir arrego.
Ver o raiar do dia,
com a mente despida,
sentindo fluir a vida
como o eco de um som suave.
Pesar a cruz e a experiência,
dividir entre algo mais.
Nunca deixando pra trás,
artifícios que nos salve.
Derreter o gelo da alma,
pra hidratar quem me rodeia.
Alimentar o sub-consciente
com informação, rica e boa.
Definir os rumos da estrada,
levando em conta os semelhantes.
Nunca voltando ao antes,
nota leve que aos ouvidos soa.
Arquitetar os meus sonhos,
com uma densidade máxima,
objetivar cada etapa ,
alcançando e ampliando.
Agregar amor à natureza,
águas límpidas e rios.
Armar as redes pros amigos,
nunca deixar sem abrigos,
quem este está buscando.
SE EU FOSSEComo o balanço das folhas,
como o cheiro das flores,
igual ao frescor do orvalho
nos caminhos e atalhos ,
na brisa que ameniza calores.
Leve como uma pena,
sutil como a madrugada.
Sereno igual a garça branca
no céu azul que encanta,
feliz como a passarada.
Grande como o universo,
doce qual mel de abelha.
Compreensivo tanto quanto
um amigo um acalanto
a vida que a si espelha.
Meigo como um bicho preguiça,
rápido qual uma gazela.
Solitário como mata virgem,
calmo igual uma vertigem,
lindo como a primavera.
Forte por natureza,
valioso sem precedente.
Conhecido em todo mundo,
desde os mares mais profundos
mesmo em línguas diferentes.
Pontual como o big bem,
brilhante igual as três Maria.
Calmo como Sua Santidade,
imprevisto como a felicidade
certo como a luz do dia.
Presente como a saudade,
bonito igual a natureza.
Inteligente como os antepassados,
atencioso e interessado
raro como a beleza.
Pacífico como Ghandi,
querido igual Lady Diana.
popular como John Lenon
suave qual o sereno,
ecológico que nem uma cabana.
biografia:
Mariano Pereira de SousaÈ poeta, músico, compositor e arranjador tem obras publicadas na antologia poemas e outros encantos e Contos e crônicas para viagem [Editora Nova Coletânea], classificou obras na 1º, 2º e 4º etapas do concurso criatividade na internet nas categorias: contos, poesias e crônicas.
Tem várias músicas gravadas por bandas de forró, entre elas, anoiteça e amanheça em mim e
A perereca assanhada... que foram lançadas em DVD pela CD Center.
Tem vários trabalhos escrito nos gêneros: crônica, contos e poesias.
Nascido em Laje no Estado da Bahia, perdeu seus pais quando tinha dois anos, foi morar com os avós, maternos, completando dezoito anos foi morar em São Paulo onde vive até os dias atuais.
Casado com Elizabete da Silva Sousa tem um casal de adolescentes, duas jóias.
Adora escrever, pois, é um meio de registrar nos degraus da escada da vida: alegrias, tristezas, façanhas e passar o sentimento, dividir um pouco com os leitores.
marianosousa@uol.com.br