JOÃOZINHO E OS SEUS DENTESHailton Alves FerreiraPreste atenção meninada,
Ahistória que vou contar,
É a história de Joãozinho,
Que nunca ligou em cuidar,
Dos seus dentes na infância,
No seu tempo de criança,
Agora adulto, quer remediar.
Joãozinho quando menino,
Nasceram os dentes de leite,
Depois amoleceram, caíram,
Veio a dentição permanente,
Não ligava de escovar,
Fio dental nem pensar,
Enxaguante? Deus me livre!
Um belo dia amanheceu,
Com uma dor que incomodava,
Era um dente cariado,
Resolvo já com água gelada,
Ufa! A dor foi-se embora!
Rezei pra Nossa Senhora,
Livrei-me da desgraçada.
Logo não demorou muito,
Já eram todos os molares,
Que estavam pretinhos, cariados,
Iniciou nos pré-molares,
A dor agora era mais forte,
Isso é uma falta de sorte,
Vou perder esse combate?
Joãozinho continuava,
Sem escovar os seus dentes,
Cada dia piorava,
Hora a hora se desfazendo,
Aquele sorriso lindo,
Angelical de menino,
A dor era permanente.
Joãozinho tornava-se rapaz,
Metido a namorador,
Queria uma namorada,
Pra mostrar que seu amor,
Era mais forte que a dor de dente,
Mostrar que era valente,
Que ele era um vencedor.
Marcou logo um encontro,
Com aquela linda menina,
Mas os dentes começaram a doer,
A maior dor da sua vida,
Não tinha nada igual,
Joãozinho com cara de pau,
Perdeu o encontro com a menina.
Os caninos não escaparam,
Da cárie maldita também,
Depois foram os incisivos,
Aí, meu amigo, não se esconde de ninguém,
O jeito agora é remediar,
Pra janela não mostrar,
É melhor para o seu bem.
E assim a vida,
De Joãozinho definhava,
Ele vivia isolado,
E da vida reclamava,
Essa vida ninguém quer,
Pode ser homem ou mulher,
Era assim que ele ficava.
Ele olhava os outros meninos,
Todos felizes a brincar,
O que estava faltando?
Para poder se ajuntar,
Com as outras crianças felizes,
Voltando as suas raízes,
Podendo se alegrar.
Não sorria, nem brincava,
Era uma incomodação,
O jeito agora era extrair,
Pra resolver a ocasião,
Extraiu todos os dentes,
Imaginem a dor que sente,
Vejam que situação!
Hoje em dia vive triste,
Ninguém quer lhe namorar,
É banguelo, só come papa,
E picolé pode chupar,
Pra morder é utopia,
É verdadeira latumia,
Como é que vai escapar?
E foi assim a história,
Que pra resolver a ocasião,
Joãozinho teve que comprar uma dentadura,
Que morde até tubarão,
O jeito agora é se virar,
Pra por baixo não ficar,
Vejam que situação!
Pra vocês que são meninos,
Tratem de escovar os dentes,
Saúde começa pela boca,
Viva sempre sorridente,
Escova, pasta, fio dental,
Ter vontade é ideal,
Sorria indefinidamente.
TE AMAR COM TODO AMOR.Hailton Alves FerreiraÉ outubro minha gente,
Mês pra se comemorar,
O aniversário de Macaíba,
Histórias pra se contar,
O que podemos te oferecer, Macaíba,
É te presentear.
Um presente singular,
Mas que tem muito valor,
Macaíba vou dizer,
É te amar com todo amor,
É o começo de tudo,
Amar-te, assim profundo,
Com todo o meu amor.
O valor do meu presente,
Não tem como calcular,
Não tem ouro, não tem prata,
Que consiga superar,
É valor inestimável,
Por que não incalculável,
É o amor de tanto amar.
FUMAR PRA QUÊ?Hailton Alves FerreiraFumar pra quê?
Se quem fuma sabe,
Que é mais propenso pra morrer.
Fumar pra quê?
Se quem fuma mina,
Esse seu corpo, essa sua casa, essa sua vida.
Fumar pra quê?
Se quem fuma incomoda,
E não adianta ter charme, nem estilo,
Por mais que se diga: é moda.
Fumar pra quê?
O ar puro é mais saudável,
E não tem nada igual, incomparável,
Então, fumar pra quê?
Fumar pra quê?
Se teus reflexos e tua percepção estão indo embora,
A cor dos teus dentes, os teus dedos,
Não são mais os mesmos,
Olhastes como estão agora?
Pára, reflete e responde pra você,
Fumar pra quê?
Se o que você busca não é isso,
E isso não tem nada a ver.
biografia:
Hailton Alves Ferreirahailtonmangabeira@hotmail.com